Gêneros Poéticos
"Todas as
coisas têm seu mistério, e a
poesia é o mistério que todas as coisas têm."
poesia é o mistério que todas as coisas têm."
(García
Lorca)
Poesia
é a forma de expressão lingüística destinada a evocar sensações, impressões e
emoções por meio da união de sons, ritmos e harmonias, utilizando-se vocábulos
essencialmente metafóricos.
A
poesia surgiu intimamente ligada à música. A poesia dos aedos gregos e
trovadores medievais promovia a união entre a letra do poema e o som. Ao longo
dos anos, este vínculo foi se intensificando, mas houve uma distinção técnica
entre a música (que passou a ser escrita em pautas) e a poesia que preservou a
rítmica natural, e passou a ser construída por meios gramaticais.
Posteriormente, a poesia ganhou fundamentos e regras próprias.
Existe
alguma divergência entre o que significa Poema e Poesia. Para efeito geral,
considera-se que são sinônimos; mas para a definição acadêmica, Poesia é o
gênero de composição poética e Poema é a obra deste gênero.
Para
que entendamos melhor, vejamos a definição de Poema segundo o eminente
escritor, Assis Brasil:
"Poema é o
"objeto" poético, o texto onde a poesia se realiza, é uma forma, como
o soneto que tem dois quartetos e dois tercetos, ou quatorze versos juntos,
como é conhecido o soneto inglês. Um poema seria distinto de um texto ou
estrofes. Quando essa nomenclatura definitiva é eliminada, passando um texto a
ser apresentado em forma de linhas corridas, como usualmente se conhece a
prosa, então se pode falar em poema-em-prosa, desde que tal texto (numa
identificação sumária e mecânica) apresente um mundo mais "poético",
ou seja, mais expressivo, menos referente à realidade. A distinção se torna por
vezes complexa. (...) a poesia pode estar presente quer no poema que é feito
com um certo número de versos, quer num texto em prosa, este adquirindo a
qualidade poema-em-prosa".
Já
Poesia, Assis Brasil define assim:
"(...) uma
manifestação cultural, criativa, expressiva do homem. Não se trata de um
'estado emotivo', do deslumbre de um pôr-do-sol ou de uma dor-de-cotovelo; é
muito mais do que isso, é uma forma de conhecimento intuitivo, nunca podendo
ser confundido o termo poesia com outro correlato: o poema".
Os Gêneros
Literários
A
palavra Gênero vem do latim Generu, que significa família;
ou seja, agrupamento de indivíduos ou seres que têm características comuns.
Portanto, os gêneros literários são agrupados por suas semelhanças.
Platão
foi o primeiro autor a se preocupar em separar as obras literárias em três
gêneros:
- tragédia e comédia (teatro);
- poesia lírica, ou ditirambo;
- poesia épica.
Este
conceito foi adotado na civilização greco-romana e se estendeu até o Renascimento,
onde houve uma super valorização da produção da Antigüidade. Platão acreditava
que os gêneros pré-existiam aos autores, e cada segmento possuía regras
próprias que deviam ser obedecidas rigorosamente, não havendo portanto,
influência de um gênero sobre o outro. Porém, no século XIX os autores
românticos romperam os limites dos gêneros imutáveis, e adotaram os gêneros
comunicantes, resultando na criação de novos segmentos como o drama.
Neste
caso, os gêneros eram adaptados às espécies (formas) que lhes eram mais
adequados a própria expressão, sendo em prosa ou verso. O épico, narrativo e
grandioso, exigia versos maiores e solenes. O lírico, às vezes tranqüilo,
outras vezes intempestivo, adequava-se a forma de poemas pequenos e graciosos,
ou maiores e mais densos.
Gênero
|
Espécie
|
Lírico
(geralmente em verso)
|
Soneto, ode,
elegia, madrigal, etc.
|
Épico (em
verso)
|
Epopéia, poema
e poemeto
|
Dramático
(prosa ou verso)
|
Tragédia,
comédia e drama
|
O Gênero
Lírico
A
palavra lírico vem do latim, que significa lira; instrumento
musical usado para acompanhar as canções dos poetas da Grécia antiga, e
retomado na Idade Média pelos trovadores.
Pode-se
dizer que o gênero lírico é a expressão do sentimento pessoal. "É a
maneira como a alma, com seus juízos subjetivos, alegrias e admirações, dores e
sensações, toma consciência de si mesma no âmago deste conteúdo"
(Hegel).
De
fato, o poeta lírico é o indivíduo isolado que interessa-se somente pelos
estados da alma. É aquele que preocupa-se demasiadamente com as próprias
sensações voltado para si. O universo exterior só é considerado quando existe
uma identificação, ou é passível de ser interiorizado pelo poeta.
O
Gênero Épico
O
termo Épico vem do grego Epos, narrativa ou recitação. A
poesia épica nasceu no Ocidente com Homero, poeta grego autor do que seria os
primeiros modelos deste gênero: Ilíada e a Odisséia.
Na
Idade Média, principalmente entre os séculos XII à XIV, surgiram várias
narrativas que afastavam-se dos padrões clássicos. Eram inspirados em façanhas
de guerra da cavalaria andante. Os mais conhecidos são: a Canção de Rolando, o
Romance de Alexandre e os Romances da Távola Redonda.
O
Gênero Dramático
No
poema dramático, a história é contada através das falas dos personagens. As
peças de teatro escritas em verso constituem forma de poesia dramática. Em
sentido amplo, também pode ser considerado um exemplo o Caso do Vestido,
de Carlos Drummond de Andrade. Através de uma suposta conversa entre mãe e
filhas, o leitor acompanha uma história de amor e traição e tem os elementos
para reconstituir o caráter e os sentimentos dos personagens principais.
Brasil,
Assis - Vocabulário técnico de literatura. São Paulo: Tecnoprint, 1979
Adaptado
por Spectrum
Texto sobre pintura , “Pintura”.
Pintura
As superfícies
As superfícies
Pintura é a atividade artística que
consiste na aplicação de pigmentos coloridos em um plano bidimensional,
geralmente em uma superfície previamente preparada para tal uso.
A superfície de aplicação dos
pigmentos também pode variar, desde murais e paredes até as telas próprias para
pintura.
A pintura pode ser vinculada tanto à
produção de imagens decorativas quanto imagens de reapresentação, seja esta
figurativa ou abstrata.
As técnicas
Há vários tipos de pintura, como
os afrescos, pintura a óleo - através de pigmentos diluídos num
solvente -, pintura mural - feita ou aplicada sobre uma parede -, pintura a
têmpera - pigmentos dissolvidos num adstringente, como a cola, etc.
Os mosaicos também são considerados uma espécie de pintura.
O mosaico
Trata-se do arranjo de pequenos pedaços
de vidros coloridos, pedras (como o marfim), cerâmica e outros materiais
adequados numa placa de plástico ou cimento preparada de forma a aderir esses
fragmentos. Costuma ser classificado como um tipo de pintura.
Os romanos foram os primeiros a se
dedicaram ao aprimoramento dessa técnica na realização de seus pavimentos.
Entretanto, na Idade Média talvez
tenhamos os exemplos de mosaicos mais famosos, tanto no interior das Igrejas
Cristãs quanto na arte bizantina.
Costuma ser usado para realizar desenhos
ou planos coloridos. É encontrado especialmente adornando paredes e abóbadas.
Seu uso em exteriores é mais comum na
arquitetura moderna, mas pode ser encontrado em algumas fachadas de igrejas
medievais.
O mosaico realizado pelo artista
brasileiro Rodrigo de Haro na fachada da reitoria da Universidade Federal de
Santa Catarina é uma belíssima amostra de um mosaico contemporâneo.
Costumam ser mais freqüentes nas obras
realizadas em larga escala. Entretanto, existem alguns exemplos de mosaicos
portáteis e realizados em pequenos objetos, comuns na arte Asteca mexicana.
Penso, logo
faço pinturas
faço pinturas
Essa forma de expressão artística
existe há muito tempo na História da humanidade, como demonstram as pinturas
rupestres, realizadas por homens pré-históricos em rochas ou cavernas.
A atividade
da pintura já surge nos primórdios da história do homem, como pode ser
observado nas pinturas encontradas nas cavernas em Altamira (Espanha) e Lascaux
(França), em 25.000 aC .
Nos sítios de Nice, na França, há
evidências da existência de pinturas, de esculturas em pedra e mármore que
datam de cerca de 25.000 anos atrás, revelando a origem de uma expressão
estética, fato que separa radicalmente o homem das outras espécies.
Por todo mundo
antigo
O continente africano também possui algumas amostras da
existência antiqüíssima da representação pictórica. Nestas pinturas, há a
constante representação, por exemplo, de elementos ritualísticos.
Também na Europa, foram encontrados
exemplos de pinturas parietais em por volta de duas centenas de cavernas,
situadas principalmente na Europa, sobretudo na Espanha, em Altamira, e na
França, em Lascaux.
Tais pinturas consistiam da representação
de animais a serem caçados, provavelmente tendo a função de "bom
agouro" para as caçadas que se sucediam. A pintura deste momento
apresentava formas bastante rudimentares, com a representação extremamente
concisa de animais como cavalos e búfalos.
Egípcios e gregos
A cultura egípcia foi a mais antiga, e
que produziu um conjunto considerável de obras na pintura. O conjunto de sua
pintura, desenvolvido ao longo de três milênios, refletiu as tradições da
cultura em que esteve contextualizada através das convenções iconográficas que
marcavam o uso de imagens.
Essas convenções baseavam-se em signos
visuais utilizados para a representação de objetos e ações, o que tornava a
obra bastante acessível e compreensível.
Os artistas de Creta e das civilizações minóicas (por
volta de 2000 a .C.)
apresentavam conceitos estéticos bastante diversos dos egípcios.
MINOICA
(adj.) Referente ao período cretense que se estende do terceiro milênio a.C. a
cerca de 1580 a .C.
Os exemplares que restaram das
pinturas dessas civilizações - fragmentos de afrescos e mosaicos - demonstram
uma arte bem diversa da dos egípcios: a fluidez das imagens, a representação de
ações vigorosas.
A pintura
minóica teve a ênfase representativa direta no desenvolvimento da arte grega,
da qual restaram apenas alguns exemplares, pois toda a pintura em larga escala
foi perdida com os tempos.
O que restou da pintura grega são
pinturas em vasos, que revelam um crescente naturalismo em suas representações,
naturalismo este que, no período helênico, influenciaria a arte e a arquitetura
romana.
A era cristã mudou o
conceito de arte
conceito de arte
Os propósitos e o estilo da pintura
foram radicalmente alterados com a queda das civilizações antigas e com a
chegada da era cristã. Passou a ter grande importância, a exemplo da pintura
egípcia, o simbolismo, na representação da realidade.
A arte cristã e bizantina tendeu ao
estilo hierárquico e estático, com algumas reminiscências da arte clássica.
Já no final do Século 14, a arte gótica, surgida da França,
reintroduziu a representação das figuras humanas, havendo o desenvolvimento de
um naturalismo mais preciso e articulado, que registrou as sutilezas de
iluminação e atmosfera.
Houve uma retomada dos padrões artísticos
da antiguidade clássica, que avançaram em meio ao Século 15. Passou a ter
grande importância, nas representações gráficas encontradas nos manuscritos, a
organização espacial das imagens.
O Renascimento e
o Maneirismo
o Maneirismo
Os conceitos materialistas que surgiam
com o aparecimento da classe burguesa foram se infiltrando na representação
pictórica, que passou a possuir um caráter mais objetivo.
O período da Renascença, em que a pintura passou a possuir uma organização
espacial coerente e equilibrada, teve seus conceitos irradiados sobretudo a
partir do grande foco das artes européias de então, a Itália.
Neste
período, surgiram nomes como Boticelli, Giorgoni, Veronese, Reni, Corregio,
Caracci, Perugino, Ticiano e outros. Os afrescos das capelas italianas mais
famosos até hoje foram produzidos neste período por Michelangelo (afrescos da
Capela Sistina).
No Século 16, os vestígios mais tardios
da Renascença, caracterizados pelo que hoje é chamado de Maneirismo, manifestavam-se através de
trabalhos como os de Pontormo e Rosso Fiorentino, em que as proporções
clássicas tornaram-se exageradas e as composições assumiam características mais
assimétricas, revelando um novo crescimento do subjetivismo.
A produção de El Greco
teve características bastantes pessoais dentro do estilo maneirista.
O Barroco e o Rococó
Na era barroca,
são encontradas grandes diversidades nas produções dos diversos artistas da
época, diversidades estas que surgem tanto em nível de estilo pessoal quanto em
termos de nacionalidade da produção.
No entanto, algumas características
são constantes: o jogo de luz e sombra, o que na verdade representou o espírito
do homem da época da contra-reforma.
No Século 18, surge um novo foco
dispersor das tendências artísticas na Europa. A França, mais precisamente
Paris, passou a ser o centro das atividades artísticas.
O barroco abriu caminho para o estilo de
caráter eminentemente decorativo; o estilo hoje chamado rococó. Este estilo foi
se encaminhando cada vez mais para a mera frivolidade decorativa.
O Romantismo e o
Neoclassicismo
Neoclassicismo
Nesse meio tempo, surgiam pintores que,
inspirados pela Revolução Francesa, fundaram as bases para o Romantismo
e o Neoclassicismo. Tal período artístico deu-se no final do
Século 18.
O Romantismo caracterizou-se basicamente
pela representação mais subjetiva e emocional da realidade, incluindo a
reapresentação de visões pessoais.
O escritor e gravador William Blake
explorou o mundo da imaginação mítica, enquanto Eugene Delacroix buscou a
representação do imaginário exótico das terras distantes, assim como do poder
primitivo dos animais e de imagens veiculadas à tragédia. Já o espanhol
Francisco de Goya buscava explorar a face destrutiva e obscura da natureza
humana.
Com o Século 19, surgiram novos ideais
estéticos e artísticos. A obra de arte passou a ser encarada como instrumento
de denúncia da realidade social, desafiando a estética subjetiva romântica com
a representação de caráter eminentemente objetivo.
Um dos
primeiros representantes dessa nova perspectiva artística na pintura francesa
foi Gustave Coubert, cuja obra é marcada pela constante representação de
figuras de extração popular.
A concepção artística assumiu uma postura de preocupação com
o desmascaramento dos fatos sociais.
O Impressionismo
Um grupo de jovens artistas surgiu no
período dos meados ao final do Século 19, tendo sido rotulados de impressionistas por uma crítica hostil as suas produções. Paul
Cézanne foi responsável pela introdução de um tipo de representação pictórica
em que havia a dissolução atmosférica dos objetos.
Vincent Van Gogh foi o grande
representante do pós-impressionismo.
Na primeira década do Século 19, uma
verdadeira explosão experimentalista tomou conta das artes, desencadeada pelos
mestres pós-impressionistas.
Foi o momento das vanguardas
artísticas, que inicialmente teve Paris como centro, mas logo foi deflagrada
por toda a Europa e pelas Américas.
A Arte Moderna
Surgiram tendências diversas nesse
contexto, como o Futurismo,
o Expressionismo e o movimento mais proeminente na pintura, o Cubismo,
tendo sido desenvolvido por Pablo Picasso e Georges Braque. O artista passou a
realizar uma verdadeira reordenação da realidade através de sua obra.
Caminho idêntico foi seguido pela chamada
arte abstrata, que se baseia em conceitos subjetivos, não possuindo referência
no mundo objetivo. Representantes dessa tendência foram Piet Mondrian e Wassily
Kandinski.
Na década de 20 surgiu uma nova
tendência, que explorava imagens e realidades do subconsciente humano, tendo
sido denominada Surrealismo. Salvador Dali foi o representante máximo dessa
tendência.
Nos anos 60, uma nova tendência
artística foi surgindo como crítica e sátira à massificação industrial e ao
consumismo, arraigados aos costumes da sociedade moderna.
Foi a chamada "Pop Art",
cujas bases foram criadas por Richard Hamilton e da qual um dos mais célebres
representantes foi Andy Warhol.
Fontes: Enciclopédia Digital Master.
Enciclopédia Koogan-Houaiss.
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Blog Pitoresco - A Arte dos
Grandes Mestres
Comunicação, artes plásticas,
artes visuais, arquitetura, paisagismo, design,fotografia, internet e
tecnologia
Obras e poemas inspirados nas mesmas
VOZ RENITENTE
... trazia a meu
lado
destino traçado
que se manifesta
podando as arestas
palavras sem cor
pro lado que for
alguém escreveu
e sei, não fui eu
a tal segurança
quando a vida cansa
mas traz a tormenta
se retroalimenta
de dentro da mente
a voz renitente
alguém escreveu
e sei, não fui eu
BRISA NO AR
... não trago
alegria ou pranto
quando queria fazê-lo,
mas como a sinceridade
sem uma dose de zelo?
Mesmo num tempo tão pouco,
tal intento que aparece
me faz verdadeiro e leve
como a um menino tolo,
sem saber exatamente
o que ao outro acomete.
Mesmo hesitante, confesso:
toma minh’alma de assalto
tudo aquilo que me aviva,
coração batendo alto
no momento em que ele passa,
esse poema de brisa.
ZÉ
Zé da cidade baixa
Zé da viela escura
Quem me procura acha
...
Seu moço não se assuste
Pois sei que a vida atura
Mas falo sem embuste
Moça desiludida
Pra ti trago a mensagem
Cheguei de outra vida
Entende dessa ponte
Uns falam, outros agem
Não interessa ondeVer mais
ROMARIA
... Paisagem
rude
O sol castiga
Leva a mulata
Pesada jarra
Tem fé inata
Volta na marra
Seu estampado
Longe se vê
Tão delicado
Cobre você
De fortaleza
Com esperança
A luz acesa
Nunca se cansa
CALAZANS, André Chamun. Livro de Poesias inspiradas em
pinturas: Arte que se completam.
Referências Bibliográficas:
CALAZANS, André Chamun. Livro de Poesias inspiradas em
pinturas: Arte que se completam. Disponível em: http://www.movere.me/projeto/sobre/55-poesia
pintada/;jsessionid=2D484524ADF4BC1811BB13351F5405D7 Acessado 12 de maio de
2012.
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Acessado em 12 de maio 2012.
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